sexta-feira, 30 de maio de 2025

Olá pessoal, bem vindo(a) ao meu blog!




Nesta semana o tema abordado será a mesa redonda da ERELEB ( I encontro Regional de Licenciaturas e Educação Básica ), ela abordou pontos importantes para a formação de novos docentes, ressaltando algumas práticas pedagógicas.
Vale ressaltar uma prática pedagógica que é a sequência didática que é um conjunto de atividades planejadas com um objetivo claro de aprendizagem. Ela tem começo, meio e fim, e ajuda o aluno a avançar de forma progressiva em determinada habilidade ou conteúdo.
Para nós, estudantes de pedagogia, entender e aplicar essa ferramenta é essencial. Com ela, o ensino deixa de ser solto e ganha direção. O aluno sabe o que está aprendendo, por que está fazendo aquilo e como vai usar esse conhecimento. É importante aplicarmos produção de textos: ler contos, discutir a estrutura, planejar uma história, escrever e revisar. Ciências: levantar hipóteses sobre o ciclo da água, observar experimentos, registrar descobertas e explicar o fenômeno. Matemática: explorar situações do cotidiano com adição, resolver problemas, criar jogos com contas e fazer autoavaliação. Boas sequências didáticas favorecem o desempenho, a autonomia e o desenvolvimento integral dos estudantes. Planejar com intenção faz toda a diferença na prática pedagógicas.

A Educação Inclusiva vai muito além de aceitar alunos com deficiência em sala de aula. Ela propõe que todos os estudantes, com ou sem deficiência, aprendam juntos, com respeito às diferenças e oportunidades reais de participação.
Para nós, futuros professores, entender esse conceito é essencial. Afinal, uma escola verdadeiramente inclusiva não separa, não rotula e não limita, e sim, ela acolhe, adapta e valoriza cada aluno.
Dentro dessa perspectiva, a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva defende que o ensino aconteça em salas comuns, com apoio especializado sempre que necessário. Nesse processo, a Tecnologia Assistiva e a Inovação Tecnológica desempenham um papel fundamental, ampliando o acesso ao conteúdo e à comunicação para todos os estudantes.
Além disso, as práticas e os processos formativos dos educadores devem acompanhar as demandas emergentes do nosso tempo e território. No contexto sergipano, isso significa formar professores preparados para lidar com a realidade local, promovendo uma educação pública mais justa, acessível e de qualidade.


quinta-feira, 29 de maio de 2025

Virada de Chave: Mulheres, tecnologia e a força de um despertar.

 Virada de Chave: Mulheres, tecnologia e a força de um despertar.






Seja bem-vindo(a) ao meu blog!
O documentário estudado trata da cibernética na vida de mulheres que atuam nas áreas de programação e educação.

A tecnologia muda o mundo, e isso vemos todos os dias. Mas o que mais me chamou atenção foi como tantas mulheres, de formas diversas, se encontraram nela. Cada uma, em sua realidade, idade e momento de vida, enxergou na tecnologia uma chance, um caminho, um sonho. Elas todas tinham algo em comum: a garra e a vontade de enfrentar o mundo.
Mas tem um ponto que me chama atenção: o que fez com que essas mulheres despertassem para esse universo, mesmo quando o primeiro contato com a tecnologia aconteceu tarde? O que acendeu essa virada de chave? Seria um refúgio? Um impulso de mudança? Curiosidade? Coragem?
A tecnologia é feita para melhorar a vida, e, quando usada com consciência, pode ser libertadora. O fato é que, para muitas, a tecnologia e o conhecimento transformaram a vida e continuam transformando. Esse é um passo importante para muitas mulheres que decidem ir em busca dos seus sonhos. Mas esses sonhos custam muito esforço e enfrentam muitas barreiras na sociedade.
As histórias que vi no documentário sobre cibernética me mostraram que as mulheres estão presentes, sim, com força, inteligência e vontade de mudar. Cada uma delas trazia um brilho no olhar ao falar de sua trajetória, como se tivesse encontrado na tecnologia uma força para viver, um território onde podia recomeçar, se expressar, criar, inovar.

Durante muito tempo, o universo da tecnologia foi tratado como um espaço masculino. Ainda hoje, mulheres precisam provar o tempo todo que pertencem a esse lugar e que merecem estar no ambiente em que desejar. Elas enfrentam preconceito, dúvidas, falta de apoio e, muitas vezes, a invisibilidade, muitas das vezes da própria família, de colegas de trabalho e da sociedade.
Infelizmente, nem todos conseguem acompanhar esse avanço. Falta estrutura, oportunidade e incentivo. Muitos talentos ficam pelo caminho, desmotivados ou sem chance de mostrar seu potencial. O Brasil, como o mundo todo, ainda tem um longo percurso pela frente. Ainda há muita desigualdade digital.
A tecnologia é poderosa, mas seu impacto depende de quem a utiliza com coragem. O que falta não são recursos, e sim oportunidades para quem nunca teve acesso nem a sonhar com o digital. Quando a tecnologia se une à determinação, não há limites. A verdadeira inovação está nas pessoas que acreditam no próprio potencial de aprender e transformar o mundo.


quarta-feira, 21 de maio de 2025

Memórias da educação fundamental.




Memórias da educação fundamental. 

Reflexões sobre minha infância escolar e o papel da tecnologia na educação rural.


seja bem vindo ao meu blog!

Me chamo Jussiara, sou de Nossa Senhora da Glória e estou neste curso com o objetivo de crescer pessoalmente e ajudar outras crianças a fazerem o mesmo. Essa disciplina é desafiadora, assim como o curso como um todo, mas acredito que tudo o que ela tem a ensinar será muito importante para que, no futuro, eu consiga repassar esse conhecimento da melhor forma possível.


Uma infância marcada por tecnologias simples. 

 Na minha infância escolar, o ensino era marcado por tecnologias simples, mas essenciais. O mimeógrafo deixava as mãos manchadas de azul, enquanto o cheiro do álcool impregnava a sala. O som do giz no quadro negro acompanhava o ritmo da aula, e os cartazes feitos à mão pendurados na parede davam vida à sala. As provas e atividades eram impressas num mimeógrafo a álcool, com cheiro forte e tinta azulada, que muitas vezes borrava. O quadro-negro era o centro da aula. O giz fazia uma nuvem de pó na sala, e toda aula era uma disputa para ver quem era que iria apagar o quadro e ir bater o apagador lá fora. A professora escrevia com giz branco ou colorido e enquanto ela dava uma saidinha ou nos intervalos pegávamos as pontinhas de giz que sobravam e ficávamos brincando de jogo da velha, ou desenhando no quadro, quando não pegávamos os giz para desenhar amarelinha no pátio.

Tudo era registrado à mão, as chamadas, atividades, as vezes até recado, quando acontecia de ter ele impresso a professora que trazia da cidade já pronto, já que na escola não tinha computador nem impressora. Os cadernos tinham capas personalizadas com papel de presente e plástico transparente para conservar mas os cadernos para não se estragar antes do ano letivo acabar. Não tínhamos muito acesso a tecnologia digital, o mais moderno que tínhamos de digital era uma caixa de som, um aparelho de dvd e um televisão antiga de antena para algumas sextas que tínhamos como dia mais divertido para a gente.

Apesar de ser uma escola rural, minha experiência — que já tem mais de 10 anos — mostra que tanto a tecnologia analógica quanto a digital chegaram até lá. As professoras também usaram práticas pedagógicas inovadoras, como aulas com recursos tecnológicos, atividades mão na massa e projetos interdisciplinares. Participei de projetos escolares como o Dia das Mães, Páscoa, Natal, Dia do Índio e São João que valorizavam a participação ativa dos alunos. Isso demonstra que, mesmo em contextos desafiadores, é possível construir uma educação rica e significativa.

Software livre e licenciamentos de conteúdos nas escolas.

Software Livre e Licenciamento de Conteúdos: O que Toda Escola Precisa Discutir. A educação e a tecnologia caminham juntas em muitos países...